Mês: junho 2015

Pelexia, a brejeira

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Pesquisar, ler e analisar fotos de orquídeas são para mim mais que um passatempo, é uma terapia que vai me enchendo de mais curiosidade e admiração por essas plantinhas tão espertas. Elas sabem bem como nos fascinar, até mesmo uma orquídea não muito dotada de beleza clichê me deixa interessado.

Outro dia lendo uns fóruns descobri que pertinho de minha cidade natal, Campos do Meio – sul de Minas Gerais, floresce um tipo de orquídea que se você não observar bem vai acabar confundindo com os vários arbustos que brotam em brejos por toda aquela região.

Falo da Pelexia, um gênero botânico pertencente à família das orquídeas.

Neste momento estou me perguntando se um dia eu cheguei a vê-la por lá e não me dei conta que era uma orquídea. Hoje na fase adulta quero que ela continue no mesmo lugar, mas confesso que sinto um forte desejo em sair para fotografá-las em seu habitat natural.

O nome do gênero vem do grego pelex, elmo, que lembra o conjunto formado pelas pétalas e sépalas dorsal.

Este é um dos grandes gêneros desta subtribo, com cerca de 75 espécies, presentes em todos os países da América Latina, excetuado o Chile.

Ela costuma nascer e viver em colônias que brotam em brejos.

Sua floração inicia-se em Novembro.

Pelexia
Pelexia (imagem: Jesulino, orquidólogo)
Pelexia
Pelexia (imagem: Jesulino, orquidólogo)

Apostila

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Olá apaixonados, abaixo coloquei um link que te levará a uma apostila com um material muito bom sobre diversos assuntos relacionados à estrela do blog. Aproveite e prestigie o site que contém ainda fórum e uma infinidade de informações sobre as orquídeas.

Clique para acessar o apostila.pdf

LEPTOTES

Também resolvi falar sobre uma espécie de orquídea que a algum tempo adquiri e já tive o prazer de vê-la florescer, é uma Leptotes. Plantas epífita, fortemente presente na Mata Atlântica. Tem distribuição geográfica que favorece sua disseminação na Região Sudeste, porém há registro de duas espécies endêmicas na Sul da Bahia e mais espécies na Paraguai e na Argentina.

Seu cultivo é considerado fácil, porém como qualquer orquídeas, deve-se observar alguns cuidados:

Por suas raízes apodrecerem com facilidade se expostas à umidade excessiva, as Leptotes são melhor cultivadas penduradas em placas de fibras vegetais ou de cascas de árvores. Não dever receber luz solar direta, as regas e adubação devem ser mais frequentes durante o período de crescimento ativo e a temperatura intermediária.

Leptotes unicolor
Leptotes unicolor

Orquídeas nativas do Estado de São Paulo

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Apaixonados, estou sempre pesquisando artigos para trazer boas informações para vocês, desta vez resolvi pesquisar espécies de orquídeas que florescem no Estado de São Paulo e lendo um artigo sobre Orchidaceae na região central de São Paulo, Brasil de Alessandro Wagner Coelho Ferreira , Maria Inês Salgueiro Lima e Emerson Ricardo Pansarin, descobri que aqui pertinho de Ribeirão Preto, na região de Araraquara, Matão, etc (região que é encontro entre dois biomas, o Cerrado e a Mata Atlântica) e por ai vai, foram identificadas várias espécies de orquídeas, dentre elas muitas epífitas (crescem em árvores), algumas terrestre e outras rupícolas (crescem em rochas). Na verdade me alegro em saber que apesar de todo o desmatamento que houve em São Paulo, ainda podemos encontrar em nosso estado, uma diversidade incrível de orquídeas.

Alguns dados relevantes sobre a pesquisa:

Na região central do estado de São Paulo foram registradas 218 espécies de Orchidaceae distribuídas em 96 gêneros e quatro subfamílias: Epidendroideae, Orchidoideae, Vanilloideae e Cypripedioideae.

Dessas, 64 % são epífitas (140 spp.), 35% terrícolas (77 spp.), 15,5% rupícolas (34 spp.), 0,9% hemiepífitas (duas espécies) e 0,4% terrícola micoheterotrófica (uma espécie).

Os gêneros com maior riqueza de espécies foram: Acianthera (13 spp.), Habenaria e Gomesa (12 spp.) e Epidendrum (11 spp.).

Dentre as espécies encontradas durante o desenvolvimento do presente estudo, 44,7% são consideradas como raras na região de estudo, sendo encontrado de um a poucos indivíduos isolados.

Mais informações acesse o link e leia na íntegra a pesquisa:

Clique para acessar o 8-051-09.pdf

Por isso apaixonados, mais uma vez eu peço, vamos adquirir espécies somente de orquidários que já reproduzem tais espécies, assim protegeremos as poucas plantas que ainda restam de forma selvagem na natureza.

Desfrutem da beleza de algumas das nossas conterrâneas:

micro-orquidea-acianthera-recurva-pleurothallis
micro-orquidea-acianthera-recurva-pleurothallis
Habenaria
Habenaria
epidendrum
epidendrum

Visita à exposição de orquídeas no RibeirãoShopping

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Apaixonados, hoje fui visitar a exposição de orquídeas do RibeirãoShopping, confesso que saí um pouquinho decepcionado.

Não pelas orquídeas, mas pela maneira muito comercial que a exposição se formou, a exposição creio eu é mais para quem quer apenas comprar uma orquídea e dar de presente, ai sim, terão belíssimos exemplares para comprar, porém pouca variedade e o que eu menos gostei, sem mudas de orquídeas, apenas adultas florindo. Para um colecionador ver (sem desmerecer) as mesmas orquídeas clichês de sempre não resultou muito atrativo. Mas uma orquídea me chamou atenção, uma espécie híbrida havaiana, por sinal linda, mas que é protegida por lei de registros, ou seja, não pode ser reproduzida.

me chamou atenção  esta indústria da orquídea, e sem ser falso moralista, pois entendo que as pessoas tem que sobreviver, fico pensando, no entanto, em como o a vida está virando apenas mercadoria. Mas é isso ai, de qualquer forma a exposição está com um paisagismo espetacular, com destaque para as Miltássia, um hibrido entre Miltônia e Brássias.                                                                     

           

orquídea havaiana
Orquídea havaiana

                  

Miltassia Shelob
Miltassia Shelob “Tolkien”

Phymatidium hysteranthum Barb.Rodr

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Amigos apaixonados, vou começar a postar uma foto de uma mini orquídea que floresce em Congoinha no Paraná. Ela é uma epífita e floresce entre outubro a novembro. acessem o link e vejam mais espécies:

http://orquideasdecongonhinhas.blogspot.com.br/ p1010044

Link da exposição no RibeirãoShopping

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Confira o link: http://www.ribeiraoshopping.com.br/eventos/primeira-mostra-e-venda-de-orquideas

Mais uma exposição de orquídeas acontecendo em Ribeirão Preto

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A exposição acontecerá no RibeirãoShopping entre os dias 11 a 13 de Junho. Não percam!
A exposição acontecerá no RibeirãoShopping entre os dias 11 a 13 de Junho. Não percam!

Exposição de Orquídeas acontece em Ribeirão Preto neste final de semana.

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52ª Exposição de Orquídeas de Ribeirão Preto
Quem já foi já sabe, ir na exposição é sempre um refresco aos olhos. Não perca a oportunidade!

Descobrindo aos poucos………

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Neste país de dimensões continentais, não é de se espantar que temos milhares de espécies de orquídeas em praticamente todas as regiões do Brasil. Temos a Cattleya labiata, rainha do Nordeste Brasileiro, as micro orquídeas típicas do Sul como  por exemplo as espécies pertencentes aos gêneros da subtribo Pleurothallidinae (Acianthera, Anathallis, Barbosella, Octomeria, Pleurothallis, Stelis e outros, no sudeste temos as lindas orquídeas Aspasia, Baptistonia, o forte Epidendrum, a exótica Masdevalli do Mata Atlântica. No Centro-Oeste, mais precisamente no cerradão próximo a Cáceres temos a  presença abundante do Oncidium cebolleta, além da misteriosa Trichocentrum mattogrossensis e do forte Catasetum saccatum. Na região norte do país então a diversidade de orquídeas surpreende, Roraima é o estado com mais espécies devido sua diversidade de biomas, aqui a Cattleya eldorado Linden tem pelo menos dez variedades descritas além da recém descoberta  Brassia Willisiana e a típica Cattleya Violacea, são alguns exemplos da imensa variedade de orquídeas que existem em nosso território.

A cada dia outras tantas espécies são descobertas, graças aos bravos pesquisadores e pessoas apaixonadas por esta grande família, no entanto, muitas após serem descobertas já são consideradas em risco de extinção, ou são vítimas da extração ilegal para venda, por isso é preciso que os novos colecionadores adquira mudas apenas de lugares que já realizam a reprodução destas orquídeas, eu mesmo já coletei orquídeas nas minhas andanças, porém hoje rechaço esta atitude, por ter desenvolvido um imenso respeito a estas plantas.

Abaixo postei links de sites amigos que usei para criar esta publicação, acessando você terá mais informações das espécies citadas e muitas outras além de conhecer outros apaixonados por orquídeas. Desfrutem desta beleza!

http://orquideasdamatatlantica.com/index.html  (informações sobre orquídeas da Mata Atlântica).

http://www.orquideasgauchas.net/P_generos.php  (informações sobre orquídeas do Rio Grande do Sul).

http://www.cpap.embrapa.br/agencia/congresso/Bioticos/ANJOS-SILVA-012.pdf  (informações sobre orquídeas do Cerradão Mato-Grossense).

http://orquidarioterradaluz.blogspot.com.br/2010/09/orquideas-nativas-da-amazonia.html  (informações sobre orquídeas Amazônicas).

http://orquidarioterradaluz.blogspot.com.br/2009/06/orquieas-do-nordeste.html  (informações sobre orquídeas do Nordeste).

Brassia Região Norte
Brassia  – Região Norte
Trichocentrum Região Centro Oeste
Trichocentrum  – Região Centro Oeste
Acianthera - Região Sul
Acianthera – Região Sul
Baptistonia Região Sudeste
Baptistonia  – Região Sudeste
cattleya labiata Região Nordeste
Cattleya labiata  – Região Nordeste

Informações iniciais sobre as orquídeas

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O número impressiona: no mundo todo, há cerca de 50 mil espécies de orquídea, 20 mil encontradas diretamente na natureza e outras 30 mil criadas em laboratório, a partir do cruzamento de espécies diferentes. O Brasil é um dos países mais ricos nesse tipo de planta. “Por aqui, deve haver perto de 3 500 espécies. E o número pode crescer com novas descobertas, principalmente na região amazônica”, diz o engenheiro agrônomo Fábio de Barros, do Instituto de Botânica do Estado de São Paulo. A profusão de cores que torna suas flores tão valorizadas é uma excelente estratégia de reprodução. Afinal, todo o colorido das pétalas é adaptado para chamar a atenção de beija-flores, abelhas e outros insetos que polinizam a planta.

Além de servirem como flores ornamentais, algumas espécies de orquídea são usadas na indústria como tempero – o que acontece com algumas espécies do gênero Vanilla, de onde se extrai a baunilha -, essências de perfume e até como remédios naturais – um líquido produzido a partir do caule da Cyrtopodium, por exemplo, serve como cicatrizante natural. Confira nesta página as características de quatro dos gêneros mais famosos da flor.