Bifrenária Aureofulva (english version)

Postado em Atualizado em

Rústica, a Bifrenária aureofulva que tenho, está sendo cultivada em um coqueiro que pega luz da manhã até mais ou menos meio dia. No começo quando a plantei fiquei observando se o local escolhido era adequado, pra isso fiquei vendo como estava seu desenvolvimento e a cor das folhas,se estava amarelas ou não, o Sol não a afetou muito e  logo percebi que ela tinha gostado do lugar e começou a soltar um novo bulbo, o único detalhe que notei foi sua lenta enraização, ainda hoje não finalizada. Sigo adubando a cada 15 dias com uma mistura bem fraca de enraizador, micronutrientes e manutenção, uso como solvente água da chuva que coleto direto das calhas da minha casa. DSCN0020-7ef28Neste ritmo de adubação e regas não tão frequentes devido ao excesso de chuva que vem ocorrendo na região de Ribeirão Preto, no começo do mês de março minha bifrenária resolveu dar sua segunda florada com um cacho de seis flores, lindas e bem laranjas. Cada pétala estava perfeita, sem nenhuma mancha e o curioso foi que uma aranha resolveu fazer dela sua morada, por isso minha bifrenária está envolta de teia da inquilina aracnídea. Eu claro, deixei tudo em paz……aranha, orquídea e eu.

 

A Bifrenária pode ser reproduzida por sementeira ou por divisão, o cultivo é fácil, a floração se dá no verão, gosta de umidade e luz, não direta. É epífita e se espalha desde o Rio Grande do Sul até a Bahia. Possível de ser encontrada desde florestas de Araucária até nas densas e úmidas árvores da Serra do Mar.

370610046-XG
Chapada Diamantina – Bahia, Brasil

É uma planta essencialmente epífita, porém já se observou espécies crescendo em rochas na Chapada Diamantina. Não é uma planta grande, tem crescimento simpodial e seus bulbos são bem carnudos e duros, lembra um cacto, indicando que elas estão adaptadas a longos períodos de seca.

 

 

A Bifrenária aureofulva é realmente inconfundível, até mesmo se comparado com orquídeas da mesma família, devido sua  flor ter cor alaranjadas com pétalas e sépalas acuminadas (pontudas), que não se abrem muito. A cor pode variar de amarelo a laranja.

Sobre as Bifrenárias:

O nome deste gênero (Bif.) origina-se do Latimbi (dois); e frenum freio ou tira; referindo-se aos dois talos parecidos com tiras, estipes que unem as polínias e o viscídio. Esta característica as distingue do gênero Maxillaria.

Bifrenaria aureofulva (4)As Bifrenaria existem desde o norte da América do Sul, uma espécie também emTrinidad, até o Rio Grande do Sul, no entanto divididas por duas áreas isoladas:a Floresta Amazônica, e a região da Mata Atlântica do Brasil. Esta última, onde dezessete espécies se fazem presentes, pode ser considerada seu centro de dispersão recente. A área montanhosa dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo é particularmente rica, com quinze espécies registradas. A Serra dos Órgãos no Estado do Rio de Janeiro é referenciada como habitat de catorze das Bifrenária. 

parque-nacional-serra-dos-orgaos-1
Serra dos Órgãos – Rio de Janeiro, Brasil

No entanto sabemos hoje que algumas destas espécies são sinônimas, sendo mais provável que ali estejam cerca de onze espécies.

156650d98405171dd6fc4093a6b64751dc0c

As espécies de flores grandes são mais comuns na região sudeste do Brasil, contudo, existem desde as áreas mais iluminadas do litoral até áreas montanhosas bem iluminadas dos estados de Minas Gerais e Bahia, desde quase o nível do mar até cerca de 2.000 metros de altitude, algumas espécies atingindo até o Rio Grande do Sul.

16678298689_d261a9b169_b

Pouco se sabe sobre a polinização das espécies de Bifrenaria, aparentemente os únicos registros sobre este assunto existentes na literatura relatam a presença de polinários de algumas das espécies grandes observados nas costas de machos de abelhas Eufriesea violacea (Euglossini) Euglossinae, e de Bombus brasiliensis (Bombini). Apesar de não haver informações sobre a observação direta da polinização de suas flores, um estudo publicado em 2006 analisou a micromorfologia do labelo de espécies de Bifrenária em busca de substâncias possivelmente utilizáveis pelos insetos como alimento.

 

 

 

 

Informações sobre a Chapada Diamantina:

Turismo de aventura

Informações sobre a Serra dos Órgãos:

http://www.icmbio.gov.br/parnaserradosorgaos/

 

Quer comprar uma? então acesse:

http://www.colibriorquideas.com.br/especies/Bifrenariaaureofulva.php

http://orquidarioesplendor.com.br/especies/160-bifrenaria-aureofulva.html

 

Fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bifrenaria

http://www.colibriorquideas.com.br/especies/Bifrenariaaureofulva.php

ENGLISH VERSION: 

Rustic, the Bifrenaria aureofulva I have is being grown on a coconut tree that catches the morning light until about noon. At first when I planted I watched the venue was appropriate, for it was seeing how was its development and the color of the leaves, it was yellow or not, the sun did not affect much and soon realized that she had liked the place and began to drop a new bulb, the only detail I noticed was its slow rooting, still not finished. Following composting every 15 days with a very weak mixture of rooter, micronutrients and maintenance, use as solvent rainwater that collect direct from the gutters of my house.

At this rate of fertilization and irrigation not as frequent because of excessive rainfall that has occurred in the Ribeirão Preto region, earlier this month of March my Bifrenaria decided to give his second bloomed with a bunch of six flowers, beautiful and well oranges. Each petal was perfect, without blemish, and the curious thing was that a spider decided to make it his home, so my Bifrenaria is shrouded web of spidery lodger. I of course left all alone …… spider orchid and me.

Bifrenaria may be reproduced by seed or by division, cultivation is easy, flowering occurs in summer, like moisture and light, not direct. It is epiphytic and spreads from the Rio Grande do Sul to Bahia. Can be found from Araucaria forests to the dense and humid trees of the Serra do Mar.

It is essentially an epiphytic plant, but has been observed species growing on rocks in the Chapada Diamantina, State of Bahia. There is a large plant, has Sympodial and their bulbs are very fleshy and hard, resembling a cactus, indicating that they are adapted to long periods of drought.

The aureofulva Bifrenaria is really unmistakable, even when compared with orchids of the same family, because its flower has orange color with petals and sepals acuminate (pointed), that do not open too. The color can range from yellow to orange.

TOURISM IN BRAZIL:

Information about Chapada Diamantina (Bahia):

Turismo de aventura

Information about Serra dos Órgãos(Rio de Janeiro):

http://www.icmbio.gov.br/parnaserradosorgaos/

 

Deixe um comentário