Férias e orquídeas (english version)

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Saudações fraternas aos amigos de todo o mundo que visitam meu blog. Andei meio sumido pois estava muito cheio de trabalho e um pouco doente, mas agora chegando as férias escolares estou de novo muito feliz por ter tempo de falar um pouco sobre a paixão de todos os visitantes deste blog, nossas amigas orquídeas. Hoje por exemplo fui à 6ª Exposição de Orquídeas de Ribeirão Preto que está acontecendo no Clube Ipanema, em Ribeirão Preto.

Frequentar estas exposições são um ótimo meio de fazer novas amizades e conhecer ainda mais sobre o mundo das orquídeas. Desta vez tive a oportunidade de aprender mais sobre a Cattleya Walkiriana e algumas de suas variações como a  Magnifica, a Feiticeira e a Madona além de outras variedades raras de Walkirianas.

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Cattleya Walkiriana Alba

Como gostei de saber sobre estas orquídeas, resolvi estudar um pouco e dedicar a elas um post aqui no blog. Então vamos lá!

As Cattleyas Walkirianas, foram descobertas nas margens de um afluente do Rio São Francisco, ainda no estado de Minas Gerais, pelo botânico escocês George Gardner em 1839 e recebeu este nome em homenagem ao seu assistente, Edward Walker.

Famosas pela perfeição simétrica das flores, são orquídeas genuinamente brasileiras, mais especificamente de apenas seis estados: Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Como estes estados estão localizados no Trópico de Capricórnio, fica fácil imaginar que as Walkirianas gostam de calor e umidade já que seu habitat natural são as matas ciliares próximas a rios e terrenos úmidos como pântanos e lagos. Porém devido a variedade altimétrica destes estados pode-se encontrar orquídeas em regiões de cimas mais amenos com altitudes de 1.200 metros ou mais.

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São epífitas e apreciam  naturalmente a luz filtrada pelas árvores, por isso em orquidários recomenda-se sombrite entre 50%  a 70% dependendo da claridade ou luz intensa não direta. Adaptam-se bem a tocos de árvores como o Sansão do Campo e misturas de casca de pinus, musgo e carvão, além de se adaptarem bem a vasos com casca de macadâmia. É bom lembrar que é importante deixar no fundo um bom material de dreno como isopor ou pedra brita para airar as raízes impedindo o excesso de água. Por isso cuidado, a planta  não tolera subtrato encharcado mas também sente muito a desidratação, por isso fique atento à umidade do ambiente.

A temperatura também é importante, o ideal é que a média fique entre 25ºC e 35ºC durante o dia e entre 20ºC e 30ºC à noite.

Acessando o site http://www.walkerianadonato.com.br/dicas, você encontrará dicas preciosas para a saúde de suas Walkirianas.

Muitas Walkirianas sofrem com a coleta ilegal, em algumas regiões do estado de São Paulo, por exemplo sabe-se que quando foram descobertas,  foram tão coletadas que sumiram da natureza e isso se deve primeiramente ao seu alto valor comercial nacional e internacional e também á ganancia de alguns que visam apenas os ganhos e não se preocupam com a perdas na biodiversidade a qual cada um dos seres vivos desempenham um papel na harmonia dos ecossistemas.

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Cattleya Walkiriana Gardner

Notórias pela variedade de cores e um perfume semelhante a canela, hoje as Walkirianas mais raras, atingem valores muito altos, como é o caso da variedade Magnifica, a Walkiriana mais perfeita de todas. Poucos são o orquidófilos que comercializam estas raridades e menos ainda são os que detêm seu material genético, talvez por isso que quando é identificado algum foco de qualquer tipo de orquídea muito valorizada no meio colecionador, há uma exploração implacável da espécie. Por isso sempre recomendo aos colecionadores adquirirem plantas apenas de orquidários e vendedores que cultivam a ideia de preservar a espécie em seu habitat natural.

Vale a pena pesquisar mais sobre essas curiosidades que fazem parte do mundo da orquidofilia.

Fontes:

http://www.walkerianadonato.com.br/

http://www.orquidario.org/plantames/dez06/dez06page.htm

http://orchidbrazil.com.br/

http://www.walkeriana.net/

http://perfildaplanta.blogspot.com.br/2015/03/as-especies-de-cattleyas-brasileiras.html

http://www.cactos.com.br/br/index.php?option=content&task=view&id=208&Itemid=233&limit=1&limitstart=1

Vídeos:

Holiday and orchis

Fraternal greetings to friends from all over the world who visit my blog. I was a little confused because I was very busy and a little sick, but now coming to school holidays I am again very happy to have time to talk a little about the passion of all visitors to this blog, our friends, orchids. Today for example I went to the 6th Orchid Exhibition of Ribeirão Preto that is happening at the Ipanema Club, in Ribeirão Preto. Attending these exhibitions is a great way to make new friends and get to know even more about the world of orchids. This time I had the opportunity to learn more about Cattleya Walkiriana and some of its variations such as Magnifica, Sorceress and Madonna as well as other rare varieties of Walkirianas.

The Walkirianas Cattleyas were discovered on the banks of a tributary of the San Francisco River, still in the state of Minas Gerais, by the Scottish botanist George Gardner in 1839 and named after their assistant, Edward Walker.

Famous for the symmetrical perfection of flowers, they are genuinely Brazilian orchids, specifically of only six states: Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Mato Grosso and Mato Grosso do Sul. As these states are located in the Tropic of Capricorn, it is easy to imagine that the Walkirianas like warmth and humidity since their natural habitat is the riparian forests near rivers and wetlands like marshes and lakes. However, due to the altimetric variety of these states, orchids can be found in regions with loftier peaks with altitudes of 1,200 meters or more.

They are epiphytes and naturally appreciate the light filtered by the trees, so in orchids is recommended sombrite between 50% to 70% depending on brightness or intense light not direct. They adapt well to tree stumps like the Field Samson and mixtures of bark of pine, moss and charcoal, and also adapt well to pots with bark of macadamia. It is important to remember that it is important to leave in the bottom a good drainage material like Styrofoam or stone gravel to irritate the roots preventing excess water. So be careful, the plant does not tolerate soaking substrate but also feels very dehydrated, so be aware of the humidity of the environment. The temperature is also important, ideally the average should be between 25 ° C and 35 ° C during the day and between 20 ° C and 30 ° C at night.By accessing the site http://www.walkerianadonato.com.br/dicas, you will find valuable tips for the health of your Walkirianas. Many Walkirianas suffer from illegal collection in some regions of the state of São Paulo, for example it is known that when they were discovered, they were so collected that they disappeared from nature and this is due primarily to their high national and international commercial value and also to Gain of some that only aim at the gains and do not worry about the losses in the biodiversity to which each of the living beings play a part in the harmony of the ecosystems.

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