Pelexia

Pelexia, a brejeira

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Pesquisar, ler e analisar fotos de orquídeas são para mim mais que um passatempo, é uma terapia que vai me enchendo de mais curiosidade e admiração por essas plantinhas tão espertas. Elas sabem bem como nos fascinar, até mesmo uma orquídea não muito dotada de beleza clichê me deixa interessado.

Outro dia lendo uns fóruns descobri que pertinho de minha cidade natal, Campos do Meio – sul de Minas Gerais, floresce um tipo de orquídea que se você não observar bem vai acabar confundindo com os vários arbustos que brotam em brejos por toda aquela região.

Falo da Pelexia, um gênero botânico pertencente à família das orquídeas.

Neste momento estou me perguntando se um dia eu cheguei a vê-la por lá e não me dei conta que era uma orquídea. Hoje na fase adulta quero que ela continue no mesmo lugar, mas confesso que sinto um forte desejo em sair para fotografá-las em seu habitat natural.

O nome do gênero vem do grego pelex, elmo, que lembra o conjunto formado pelas pétalas e sépalas dorsal.

Este é um dos grandes gêneros desta subtribo, com cerca de 75 espécies, presentes em todos os países da América Latina, excetuado o Chile.

Ela costuma nascer e viver em colônias que brotam em brejos.

Sua floração inicia-se em Novembro.

Pelexia
Pelexia (imagem: Jesulino, orquidólogo)
Pelexia
Pelexia (imagem: Jesulino, orquidólogo)